Mas, e agora?
Amigos,
estou indo embora.
Já está na hora.
Mas, e agora?
A vida sem vocês vai ser um tédio
A saudade terá o tamanho de um prédio
A saudade terá o tamanho de um prédio
Não tem remédio, não tem explicação
O que consola são lembranças no meu coração.
Sonhamos com o futuro
desde meninos.
Agora ninguém pode imaginar
nossos destinos.
A família não acredita
no que aconteceu.
Ninguém consegue admitir
que você cresceu.
Todo mundo toda hora
Todo mundo toda hora
tem vontade de sorrir e chorar
Quando começam a lembrar
Dos planos que a criança fazia...
Ela dizia: "Eu quero ser alguém um dia"
Ela dizia: "Eu quero ser alguém um dia"
Nunca mais nossas vidas serão como antes
Amigos e Pais olharão retratos na estante
Aquele brilho no olhar e o jeitão de criança
Agora não passam de uma lembrança.
E a esperança de que estejamos bem,
seja onde for,
Não diminui o vazio que a escola deixou.
Não diminui o vazio que a escola deixou.
O reencontro será algo muito forte
Porque sempre que chegarmos pra matar as saudades
Nos olharemos com aquela cara de felicidade
Alegrando os sonhos e querendo dizer
que a nossa alma nunca vai envelhecer.
E que sofrer não é a solução
É melhor manter acesa uma chama no coração
E a certeza na mente
Para: 3º de 2010 do colégio Morumbi Sul
Este poema foi baseado em uma releitura, minha,
da música: ”Pra onde vai?”, de Gabriel , o pensador.
Victor Syas
10-12-2010
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